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1.
Arq. gastroenterol ; 53(4): 235-239, Oct.-Dec. 2016. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-794595

RESUMO

ABSTRACT Background Since Chagas disease has esophageal manifestations with different degrees of involvement, the best surgical option is controversial, especially for patients with advanced chagasic megaesophagus and recurrent symptoms after previous treatment. Objective To assess the early and late outcomes of esophagocardioplasty in a series of patients with advanced recurrent chagasic megaesophagus. Methods This descriptive study included 19 older patients with recurrent megaesophagus grade III/IV and positive immunofluorescence for Chagas disease. They had undergone cardiomyotomy with anterior fundoplication a mean of 16.5 years ago. Serra-Doria esophagocardioplasty was selected to treat the recurrence. The patients were followed to assess postoperative and late complications and the incidence of symptom recurrence. Results In early assessment, five (26.3%) patients presented clinical complications. One (5.2%) patient had a gastrointestinal fistula secondary to esophagogastric anastomotic leak, which responded well to conservative treatment. In the one-year follow-up, 18 (94.7%) patients could swallow normally and had no vomiting. Three years after surgery, 10 (62.5%) of 16 patients could swallow normally, and 3 (19.3%) patients complained of vomiting. Five years after surgery, only 5 (38.4%) of 13 patients could swallow normally and 7 (53.8%) had vomiting. Conclusion Serra-Doria esophagocardioplasty for the treatment of advanced recurrent megaesophagus had mild postoperative complications and good success rate in the short-term follow-up. In the long-term follow-up, it proved to be a poor surgery choice because of the high incidence of symptom recurrence, compromising quality of life. This procedure should be indicated only for patients with advanced recurrent megaesophagus without clinical conditions to undergo esophageal resection.


RESUMO Contexto A doença de Chagas, por apresentar manifestações esofágicas com diferentes graus de acometimento, faz com que haja controvérsias quanto a melhor opção cirúrgica; principalmente para pacientes com megaesôfago chagásico avançado e com recidiva de sintomas após tratamento prévio. Objetivo Avaliar o resultado precoce e tardio da esofagocardioplastia em uma série de pacientes com megaesôfago chagásico avançado e recidivado. Métodos Estudo descritivo, com 19 pacientes idosos com megaesôfago Grau III/IV recidivado e com imunoflorescência positiva para doença de Chagas. A cirurgia prévia foi a cardiomiotomia com fundoplicatura anterior, com tempo médio de realização de 16,5 anos. A cirurgia de eleição para o tratamento da recidiva foi a esofagocardioplastia de Serra-Dória. Realizou-se avaliação precoce para estudar as complicações pós-operatórias e tardias, para avaliar a incidência de recidiva de sintomas. Resultados Na avaliação precoce, 5 (26,3%) pacientes apresentaram complicações clínicas. Um (5,2%) paciente apresentou fístula digestiva consequente a deiscência da anastomose esofagogástrica, mas com boa evolução com o tratamento conservador. Na avaliação de 1 ano de pós-operatório, 18 (94,7%) pacientes apresentavam deglutição normal e sem regurgitação. Com 3 anos de pós-operatório, de 16 pacientes analisados; 10 (62,5%) pacientes apresentavam deglutição normal e 3 (19,3%) se queixavam de regurgitação. Com 5 anos de pós-operatório, de 13 pacientes analisados; somente 5 (38,4%) apresentavam deglutição normal e 7 (53.8%) com regurgitação. Conclusão A esofagocardioplastia de Serra-Dória, no tratamento cirúrgico do megaesôfago avançado recidivado, apresentou complicações pós-operatórias de baixa morbidade e com boa resolutividade, na avaliação precoce. Na avaliação de longo prazo, demonstrou não ser um procedimento cirúrgico adequado, pela alta incidência de recidiva de sintomas, com comprometimento da qualidade de vida. Deve ser indicada somente em pacientes com doença avançada recidivada, sem condições clínicas de serem submetidas à ressecção esofágica.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Cárdia/cirurgia , Acalasia Esofágica/cirurgia , Doença de Chagas/cirurgia , Complicações Pós-Operatórias , Período Pós-Operatório , Recidiva , Índice de Gravidade de Doença , Anastomose Cirúrgica/métodos , Acalasia Esofágica/etiologia , Acalasia Esofágica/patologia , Resultado do Tratamento , Esofagectomia/métodos , Doença de Chagas/complicações , Pessoa de Meia-Idade
3.
Acta cir. bras ; 23(supl.1): 83-92, 2008. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-483129

RESUMO

PURPOSE: Surgical treatment of chagasic megacolon has suffered innumerable transformations over the years. Poor knowledge of the disease physiopathology is one of the reasons. METHODS: From January 1977 to December 2003, 430 patients were submitted to surgical treatment for chagasic megacolon. Of these procedures, 351 were elective and 79 emergency operations carried out at the University Hospital of Ribeirão Preto. Four elective operations, most frequently used, should be singled out: anterior rectosigmoidectomy (52.71 percent), left hemicolectomy (18.23 percent), Duhamel-Haddad operation(15.95 percent), and total colectomy (5.98 percent). From the 79 exploratory laparotomies performed on an emergency basis, 53 (67.09 percent) required intestinal resection. From the 430 patients operated upon, 268 (62.33 percent) progressed without recurrence of intestinal constipation, and 71 (15.51 percent) had a recurrence. RESULTS AND DISCUSSION: Based on the data collected, left hemicolectomy had the highest constipation recurrence rate compared to other operating procedures; anterior retosigmoidectomy had less complication episodes and a larger recurrence of intestinal constipation in comparison to the Duhamel-Haddad operation. Emergency operations, mainly for the treatment of volvulus and fecaloma, presented high morbidity and mortality and required extensive intestinal resections, stomas and reoperations.


INTRODUÇÃO: O tratamento cirúrgico do megacólon chagásico tem passado por sucessivas modificações ao longo do tempo. A multiplicidade das operações é explicada pelo conhecimento ainda incompleto da fisiopatologia da doença, MÉTODOS: No período de janeiro de 1977 a dezembro de 2003, 430 pacientes chagásicos foram submetidos a tratamento cirúrgico para o megacólon no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto. Foram realizadas 351 operações eletivas e 79 de urgência. Quatro tipos de operações realizadas em caráter eletivo mereceram destaque por terem sido as mais utilizadas: retossigmoidectomia anterior (52,71 por cento), hemicolectomia esquerda (18,23 por cento), abaixamento de cólon à Duhamel-Haddad (15,95 por cento) e colectomia total (5,98 por cento). Das 79 laparotomias exploradoras realizadas em regime de urgência, em 53 (67,09 por cento) houve ressecção intestinal. Dentre os 430 pacientes operados, 268 (62,33 por cento) evoluíram sem recidiva e 71 (16,51 por cento) com recidiva da constipação intestinal. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Com base nos resultados obtidos concluiu-se que: a hemicolectomia esquerda, comparada às demais operações, apresentou maior recidiva da constipação intestinal; a retossigmoidectomia anterior comparada à operação de Duhamel-Haddad apresentou menor número de complicações e maior recidiva da constipação intestinal; as operações de urgência para o tratamento do volvo e do fecaloma apresentaram alta morbimortalidade, exigem resseções intestinais, estomas e reoperações.


Assuntos
Adulto , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Colectomia , Doença de Chagas/cirurgia , Colo Sigmoide/cirurgia , Megacolo/cirurgia , Reto/cirurgia , Doença de Chagas/complicações , Colectomia/efeitos adversos , Colectomia/métodos , Constipação Intestinal/etiologia , Megacolo/etiologia , Recidiva , Estudos Retrospectivos , Deiscência da Ferida Operatória/etiologia , Resultado do Tratamento , Adulto Jovem
5.
Belo Horizonte; s.n; 2007. 197 p. ilus, tab, graf.
Tese em Português | LILACS, ColecionaSUS | ID: biblio-1379035

RESUMO

Este estudo tem por objetivo avaliar os resultados da esofagocardiomiotomia extramucosa com fundoplicatura ântero-lateral esquerda (operação de Pinotti modificada) no tratamento do megaesôfago não avançado pelo acesso laparoscópico. No período de 1994 a 2004, foram estudados prospectivamente 100 pacientes consecutivos operados no Instituto Alfa de Gastroenterologia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais. Desses, 52 eram mulheres e 48 homens, com idade variando de 11 a 79 anos e média de 45,6 ± 18,2 anos. Foram 42 indivíduos leucodérmicos, 40faiodérmicos e 18 melanodérmicos. À exceção de um, os demais apresentavam disfagia, cuja evolução variava de três meses a cinco anos ou mais. Outros sinais e sintomas incluíram regurgitação, emagrecimento, dor torácica, odinofagia e alterações respiratórias. Todos foram submetidos a um ou mais testes para pesquisa de doença de Chagas, confirmando a tripanosomíase na metade dos casos. Submeteram-se também a esofagograma e endoscopia digestiva alta no período pré-operatório. Foram analisados o tempo operatório, as complicações intra e pós-operatórias imediatas, a possibilidade de associação de procedimento e as causas de conversões. O tempo operatório variou de 100,0 a 360,0 minutos, dependendo da ocorrência de operações associadas, complicações intraoperatórias, conversões, presenças de laparotomias e de dilatações prévias, com média de 196,6 minutos para os casos sem fatores complicadores. Ocorreramtrês conversões, sendo duas por problemas com a aparelhagem e a outra devido a múltiplas aderências, que dificultaram o acesso seguro. A principal complicação intra-operatória foi perfuração da mucosa, que ocorreu em 11 casos, todos prontamente corrigidos no mesmo ato operatório, pela mesma via de acesso. Somente uma paciente evoluiu para o óbito, por problemas cardíacos não relacionados diretamente à técnica utilizada. A dieta geralmente foi liberada no primeiro dia de pós-operatório e o paciente recebeu alta até o terceiro dia de pósoperatório em 88,0% dos casos. Concluiu-se que a técnica de Pinotti modificada é factível de ser realizada pela via laparoscópica com segurança e baixas morbidade e mortalidade.


Assuntos
Transtornos de Deglutição , Acalasia Esofágica , Acalasia Esofágica/cirurgia , Morbidade , Laparoscopia/métodos , Estudos Prospectivos , Resultado do Tratamento , Doença de Chagas/cirurgia , Dissertação Acadêmica , Complicações Intraoperatórias , Tempo de Internação
6.
Arq. gastroenterol ; 43(4): 280-283, out.-dez. 2006. tab, ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-445630

RESUMO

RACIONAL: O megacólon é uma doença freqüente no nosso meio e abordado na urgência pelas suas complicações como fecalomas, volvos e perfurações. As úlceras de estases nos megacólons contribuem como prováveis sítios de perfurações OBJETIVO: Comparar as freqüências de úlceras de decúbito em megacólons chagásicos operados na urgência, por volvo e fecaloma, e eletivamente, objetivando melhor conduta cirúrgica na urgência MATERIAL E MÉTODOS: Analisaram-se os laudos de 356 exames anatomopatológicos de ressecções colônicas de pacientes operados por megacólon chagásico na urgência (102 casos; 29 por cento) e eletivamente (254 casos; 71 por cento), no período de 1980 a 2000. As indicações cirúrgicas de urgência foram atribuídas a volvo (71 casos; 69,6 por cento), fecaloma (25 casos; 24,5 por cento), abdome agudo perfurativo após sondagem retal ou sigmoidoscopia (6 casos; 5,9 por cento). Compararam-se as freqüências de úlceras nos dois grupos de peças cirúrgicas, com a utilização do teste do qui-quadrado RESULTADOS: Nos laudos das peças cirúrgicas obtidas nas cirurgias de urgência, constatou-se o registro de úlceras em 26 casos (25,5 por cento); nas peças de ressecções eletivas verificaram-se úlceras em 21 casos (8,25 por cento). A diferença observada foi estatisticamente significante. A comparação dos grupos de volvo, fecaloma e volvo com fecaloma, em separado com o grupo das cirurgias eletivas, evidenciou diferenças significantes em relação ao volvo e ao fecaloma CONCLUSÃO: A freqüência muito maior de úlceras nos megas operados em caráter de urgência enfatiza a necessidade da ressecção imediata do cólon sigmóide, ao invés da conduta conservadora de simples colostomia descompressiva, mesmo naquelas laparotomias exploradoras em que o exame macroscópico do sigmóide não mostre sinais de necrose. Desta forma, deve-se prevenir a ocorrência de perfuração do megacólon no pós-operatório mediato, com conseqüências usualmente graves.


BACKGROUD: The megacolon is a frequent disease in our emergencie hospital, and approached in the urgency by your complications as fecal impaction, volvulus and perforations. The ulcerations in the megacolons contribute as probable sites of perforations AIM: To compare the frequencies of stercoral ulceration in Chagas' megacolon operated at urgency, by volvulus or fecal impaction, and electively, aiming at a better surgical conduct in the urgency surgery METHODS: It was analyzed 356 anatomy-pathological exams from colon resection of operated patients due to Chagas' megacolon at urgency (102 cases; 29 percent) and electively (254 cases; 71 percent), from 1980 to 2000. The surgical urgency indications were attributed to volvulus (71 cases; 69,6 percent), fecal impaction (25 cases; 24,5 percent), perforated acute abdomen after rectal catheter or sigmoidoscopy (6 cases; 5,9 percent). The ulceration frequency was compared in both groups of resections, using chi-square RESULTS: The pathological anatomy - of surgery resection obtained at urgency surgeries, showed 26 cases of ulceration (25,5 percent) and in electively resections were verified 21 cases of ulceration (8,25 percent). The difference observed was statistically significant. The comparison among the groups of volvulus; fecal impaction and volvulus with fecal impaction, separately with electively surgery group evidenced significant differences in relation to volvulus and fecal impaction CONCLUSIONS: The higher frequency of ulcerations in the megacolon operated at urgency character emphasizes the needs of immediate resection of sigmoid colon, instead of conservative conduct of simple decompression colostomy, even in exploration laparotomy which the macroscopic examination of sigmoid does not show necrotic signs. This way, should prevent the occurrence of perforation in megacolon at mediate postoperative, with serious results.


Assuntos
Adulto , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Colectomia , Doença de Chagas/patologia , Tratamento de Emergência , Megacolo/patologia , Úlcera por Pressão/patologia , Distribuição de Qui-Quadrado , Doença de Chagas/complicações , Doença de Chagas/cirurgia , Colectomia/efeitos adversos , Procedimentos Cirúrgicos Eletivos , Impacção Fecal/etiologia , Impacção Fecal/patologia , Volvo Intestinal/etiologia , Volvo Intestinal/patologia , Megacolo/complicações , Megacolo/cirurgia , Úlcera por Pressão/etiologia , Estudos Retrospectivos , Resultado do Tratamento
7.
Rev. bras. cir. cardiovasc ; 19(2): 107-114, abr.-jun. 2004. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-383645

RESUMO

OBJETIVO: Estudar os pacientes portadores de marcapasso cardíaco artificial permanente, comparando as características clínicas e epidemiológicas dos portadores da doença de Chagas com a dos portadores de doenças degenerativas do sistema de condução. MÉTODO: Foram analisados 57.632 procedimentos cadastrados no Registro Brasileiro de Marcapassos, realizados no período de 1995 a 2003, sendo: 25.648 pacientes portadores da doença de Chagas e 31.984, de doenças degenerativas. A comparação das características dessas populações foi feita pelos testes do Qui-quadrado e t-Student com nível de significância de 5 por cento. RESULTADOS: Houve predomínio da doença de Chagas na região Centro-Oeste, nos implantes iniciais. Nas reoperações, a população chagásica representou maioria também no Sudeste. A idade dos pacientes chagásicos foi 58,6 ± 15,3 e 59,3 ± 14,8 anos, respectivamente para implantes iniciais e reoperações, e, nos não chagásicos, 73,5 ± 12,6 e 73,7 ± 13,5. Não foi notada diferença na distribuição entre os dois sexos. Houve maior ocorrência de síncopes, pré-síncopes e bloqueio atrioventricular com QRS largo nos pacientes chagásicos e de tonturas, insuficiência cardíaca e QRS estreito nos não chagásicos. O modo de estimulação ventricular foi utilizado em 60 por cento e 63 por cento nos implantes iniciais e em 77 por cento e 76 por cento das reoperações, respectivamente para os pacientes chagásicos e não chagásicos. A depleção da bateria por desgaste normal foi o principal motivo para reoperação dos pacientes, tendo ocorrido em 76,1 por cento e 79,6 por cento das reoperações, respectivamente para chagásicos e não chagásicos. CONCLUSÕES: Os dados analisados demonstraram diferenças significativas nas características clínicas e demográficas das populações estudadas.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Doença Crônica , Doença de Chagas/cirurgia , Síncope , Estudos Retrospectivos , Tontura , Bloqueio Atrioventricular , Insuficiência Cardíaca
8.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 14(2): 357-370, mar.-abr. 2004. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-406413

RESUMO

A doença de Chagas é uma doença comum causada pelo Trypanosoma cruzi e transmitida por um vetor, Panstrongylus megistus ou Triatoma infestans. Ela ocorre como uma doença aguda generalizada em que o miocárdio é quase sempre envolvido, e em sua forma crônica as manifestações são predominantemente cardíacas. Caracteriza-se por diminuição do número de células ganglionares, além de desintegração dos cilindros axônios, podendo apresentar simultaneamente quadro inflamatório. Sua forma crônica é a mais importante encontrada nos países da América do Sul. Tem evolução lenta e progressiva por alguns anos, como resultado de um quadro agudo e repetidas agressões do parasita. O miocárdio apresenta-se com numerosas lesões microfaciais e degeneração muscular com infiltrados intersticiais, com muitas áreas de fibrose. Raramente o parasito está presente. Os achados clínicos da fase crônica caracterizam-se por fraqueza generalizada, palpitações, dispnéia aos esforços e cardiomegalia. Esses echados evidenciam uma insuficiência cardíaca congestiva em evolução. Síncope ocorre com frequência e pode ser decorrente de bloqueio cardíaco completo. Morte súbita ocorre com certa frequência. A carcterística especial dessa doença é a ocorrência de todas as formas de arritmias e especialmente distúrbios de condução do coração, como bradicardia, ritmo de escape, ritmo nodal, bloqueios parciais ou completos, extra-sístoles, bloqueio do ramo direito do hemibloqueio anterior esquerdo, que são as características eletrocardiográficas dessa doença. Por causa dessa gama de alterações no sistema de condução do coração que pode provocar morte súbita, o implante de marcapasso nesses pacientes torna-se um tópico importante na área de Cardiologia, nos dias de hoje


Assuntos
Arritmias Cardíacas , Doença de Chagas/cirurgia , Doença de Chagas/complicações , Doença de Chagas/fisiopatologia , Doença de Chagas/reabilitação , Cardiomiopatia Chagásica/fisiopatologia , Cardiomiopatia Chagásica/reabilitação , Síncope/fisiopatologia , Bloqueio Cardíaco/fisiopatologia , Eletrocardiografia/instrumentação , Estimulação Cardíaca Artificial/métodos
9.
ABCD (São Paulo, Impr.) ; 16(3): 116-119, jul.-set. 2003. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-384070

RESUMO

Racional - Na doença de Chagas ocorre comprometimento do sistema nervoso autônomo e da musculatura lisa, podendo-se relacionar ocorrência de distúrbios miccionais quer em razão de danos da inervação vesical e esfincteriana, quer secundariamente pela compressão da bexiga pelo megacólon ou como complicação pós-operatória. Objetivo - Avaliar prospectivamente a urodinâmica (pressão máxima vesical, fluxo urinário máximo e médio, tempo de micção, pressão de abertura vesical e pressão detrusora no fluxo máximo) no pré e pós-operatório de pacientes com megacólon chagásicos submetidos à operação de Duhamel-Haddad e verificar se esta operação piora os parâmetros urodinâmicos dos pacientes. Casu;istica e Métodos - Através da avaliação urodinâmica, 16 pacientes entre 30 e 71 anos tiveram suas funções miccionais estudadas no pré e pós-operatório da operação de Duhamel-Haddad, sendo que avaliação pré-operatória serviu como controle. Observou-se a fluxometria livre, cistometria e estudo miccional. Resultados - Foram divididos em três grupos. O primeiro (masculino e feminino) onde observou-se diminuição da pressão detrusora máxima. No segundo grupo (feminino), diminuição da pressão detrusora no fluxo máximo. No terceiro (masculino), aumento do fluxo urinário máximo e médio, diminuição do tempo miccional e pressão de abertura vesical. Conclusões - Em relação às alterações urodinâmicas, no primeiro grupo (masculino/feminino) houve diminuição da pressão máxima vesical; no segundo (feminino), diminuição da pressão detrusora no fluxo máximo; no terceiro (masculino), aumento do fluxo urinário máximo e médio, diminuição do tempo de micção e da pressão de abertura vesical. Não ocorreu piora nos outros parâmetros urodinâmicos.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Megacolo , Cuidados Pré-Operatórios , Cuidados Pós-Operatórios , Doença de Chagas/cirurgia , Urodinâmica/fisiologia , Ensaio de Imunoadsorção Enzimática , Megacolo , Interpretação Estatística de Dados , Doença de Chagas/complicações , Estudos Prospectivos , Testes de Hemaglutinação , Técnica Indireta de Fluorescência para Anticorpo , Urina
10.
ABCD (São Paulo, Impr.) ; 16(3): 120-123, jul.-set. 2003. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-384071

RESUMO

Racional - No tratamento cirúrgico do megaesôfago está bem aceita e determinada, a operação conservadora de cardiomiotomia associada à gastrofundoplicatura para grupos não avançados. Para o grupo avançado onde a atonia do esôfago é maior com grande dilatação do órgão, ainda não existe consenso quanto a melhor intervenção. Objetivo - O objetivo deste estudo foi analisar os resultados imediatos (até 30 dias) da operação de Serra-Dória no tratamento do megaesôfago avançado (GIV) com ou sem sutura mecânica. Cauística e Método - Foram analisados os prontuários de 50 pacientes todos com megaesôfago avançado (GIV) no período de 1988 a 2002, 98% com sorologia positiva para doença de Chagas. Trinta e sete eram do sexo masculino e 13 feminino. Dos prontuários avaliados apenas 20 foram retrospectivos sendo os outros 30 acompanhados prospectivamente. Resultados - As idades variaram de 22 a 80 anos com média de 51,6 anos. Nesta série 58% dos pacientes apresentavam algum tipo de alteração cardiológica e 24% tinham alterações pulmonares. Quanto ao risco anestésico somente 14% apresentavam ASA 1. Destes pacientes 44% estavam emagrecidos tendo sido operados com o IMC inferior a 19. A média do tempo operatório foi de 246 minutos com sutura manual e 163,4 minutos com sutura mecânica. Apenas 22% necessitaram acompanhamento em UTI após a cirurgia. A complicação mais importante no pós-operatório imediato foi hemorragia digestiva alta que ocorreu em cinco (10%) pacientes. Destes, três necessitaram de transfusões de hemoderivados. Um (2%) paciente foi óbito por acidente vascular cerebral no 1. dia de pós-operatório. O reinício da alimentação por via oral ocorreu em 66% no 4. dia de pós-operatório e alta hospitalar entre 6. e 9.No 30. dia de pós-operatório apenas três (7,5%) pacientes ainda se queixavam de disfagia, sendo leve em dois (5%) e grave em um (2,5%). Conclusão - A operação de Serra-Doria é boa opção cirúrgica para o tratamento do megaesôfago avançado e a aplicação de suturas mecânicas diminui o tempo operatório sem aumentar a morbidade.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Acalasia Esofágica/cirurgia , Doença de Chagas/cirurgia , Procedimentos Cirúrgicos do Sistema Digestório/métodos , Acalasia Esofágica/etiologia , Cuidados Pré-Operatórios , Cuidados Pós-Operatórios , Doença de Chagas/complicações , Fatores de Tempo , Procedimentos Cirúrgicos do Sistema Digestório/efeitos adversos , Suturas
11.
Acta cir. bras ; 17(supl.3): 125-128, 2002. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-335033

RESUMO

Objetivo: Analisar eventuais mudanças no perfil de pacientes com megaesôfago chagásico e na escolha da modalidade de tratamento cirúrgico, mediante estudo comparativo de dois grupos de pacientes em períodos diferentes. Métodos: Foram analisadas duas séries consecutivas de pacientes com megaesôfago chagásico tratados cirurgicamente em dois períodos de tempo: de 1955 a 1962 (n = 147) e de 1988 a 1998 (n = 100). A idade, a duração da disfagia e o estádio evolutivo da doença foram correlacionados com o tipo de cirurgia realizada. O grau do megaesôfago foi definido mediante exame radiológico padronizado. Resultados: Houve redução no número de pacientes, aumento da idade média e diminuição da duração da disfagia no segundo período. As cirurgias de ressecção esofágica predominaram no primeiro e a cardiomiotomia no segundo período. Conclusões: O perfil dos pacientes com megaesôfago chagásico atendidos no HCFMRP-USP mudou, caracterizando-se pelo estádio mais precoce da doença. A assistência médica mais precoce resulta em modalidade terapêutica cirúrgica menos agressiva, com perspectiva de melhores resultados.


Assuntos
Humanos , Acalasia Esofágica/cirurgia , Doença de Chagas/cirurgia , Esofagectomia
12.
Rev. bras. colo-proctol ; 19(4): 263-6, out.-dez. 1999.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-262058

RESUMO

Oitenta e sete pacientes portadores de megacólon chagásico foram submetidos a operação de Duhamel modificada com anastomose colorretal imediata, utilizando sutura manual e grampeador mecânico. Obtivemos um seguimento de 05 anos em 57 pacientes e de 09 anos em 17 pacientes. A mortalidade operatória foi de 1,14 por cento; a morbidade foi em média de 11 por cento. Em relação as complicações específicas da operação empregada foi de 12,6 por cento e 10,31 por cento de complicações gerais. A operação de Duhamel modificada com anastomose imediata apresenta as seguintes vantagens: evita uma segunda intervenção cirúrgica, diminui o tempo de permanência hospitalar, ensejando retorno rápido às atividades e, consequentemente, menor custo hospitalar.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Procedimentos Cirúrgicos do Sistema Digestório , Doença de Chagas/cirurgia , Megacolo/cirurgia , Anastomose Cirúrgica/métodos , Colo/cirurgia , Reto/cirurgia
14.
Rev. Soc. Bras. Med. Trop ; 30(2): 159-60, mar.-abr. 1997. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-201577

RESUMO

Analisamos a qualidade de vida de 11 pacientes com doença de Chagas, 26 a 126 meses após terem sido submetidos a transplante de coraçäo. Essa condiçäo, influenciável por diversos fatores e que näo corresponde só ao prolongamento da existência, revelou sensível aprimoramento, passando os entrevistados a contar com objetivos e a poder concretizar realizaçöes, antes inacessíveis


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Doença de Chagas/cirurgia , Transplante de Coração , Qualidade de Vida
15.
Rev. bras. colo-proctol ; 17(1): 11-4, jan.-mar. 1997. graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-206876

RESUMO

O objetivo deste estudo foi de comparar o tratamento cirúrgico do megacólon chagásico, realizado por via laparoscópica e utilizando-se minilaparotomia. A técnica utilizada em ambos os grupos foi uma modificaçäo da cirurgia de Duhamel-Haddad realizada em um só tempooperatório. Foram estudados 44 pacientes divididos aleatoriamente em dois grupos, sendo em 23 empregada a via laparoscópica (LPR) e em 21 a minilaparotomia (MNL). Os grupos eram homogêneos quanto ao sexo, idade e raça. O tempo operatório foi maior no grupo LPR (165,38 ñ 40,14) minutos em relaçäo ao MNL (109,24 ñ 25,38)(p < 0,01). O tamanho das incisöes utilizadas em ambos os grupos foi em média de 8,0 (6-11,0) cm. Passagem de flatus ocorreu em média de 1,8 dias no grupo LPR e 1,3 dias no MNL; dieta oral foi introduzida no segundo dia de pós-operatório no grupo LPR, e no primeiro dia no grupo MNL (p < 0,01); 39 por cento dos pacientes do grupo LPR necessitaram de analgesia venosa no pós-operatório, enquanto que apenas 10 por cento dos pacientes MNL solicitaram este tipo de analgesia (p < 0,05); o tempo de permanência hospitalar foi em média de 5,8 dias para o grupo LPR, e de 3,4 dias para o MNL (p < 0,05). Complicaçöes pós-operatórias foram mais frequentes no grupo LPR (7) que no grupo MNL (2) näo sendo esta diferença estatisticamente significante


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Colectomia , Doença de Chagas/cirurgia , Laparoscopia , Laparotomia , Megacolo/cirurgia , Anastomose Cirúrgica
17.
Arq. gastroenterol ; 33(1): 17-25, jan.-mar. 1996. ilus, tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-163864

RESUMO

Ainda há muito que saber sobre a estrutura do esfíncter inferior do esôfago e o mecanismo de açao das valvuloplastias esôfago-gástricas. Contribuiçao nesse sentido foi buscada com o estudo eletromotor do esfincter inferior do esôfago em 2O portadores de megaesôfago chagásico de grau II, operados através da realizaçao de esofagocardiomiotomia complementada com agudizaçao do ângulo de His (Grupo A - 10 pacientes) ou esofagofundogastropexia ampla (Grupo B - 10 pacientes). Por volta do trigésimo dia pós-operatório, os pacientes, que nao mais referiam disfagia, nem mesmo à ingestao de sólidos, eram submetidos a estudo radiológico que, demonstrando a integridade ia valvuloplastia naqueles em que houvera sido realizada, credenciava-os para comparaçao, em termos de exame eletromanométrico pós-operatório, com os do outro Grupo. Tal comparaçao demonstrou que: a miotomia nao altera a extensao do esfíncter inferior do esôfago, mas rebaixa sua pressao, nao chegando a anulá-la; a valvuloplastia nao eleva a pressao do esfíncter inferior do esôfago após as cardiomiotomias. Essas conclusoes sugerem fortemente que: o esfíncter inferior do esôfago seja formado por entrelaçamento de fibras musculares e longitudinais do esôfago, conferindo-lhe configuraçao que nao se desfaz totalmente, mantendo nível de pressao basal residual, mesmo após miotomias; em condiçoes de repouso, após miotomia, o papel da valvuloplastia na contençao do refluxo seja exclusivamente mecânico, sem interferência sobre a pressao do esfíncter inferior do esôfago.


Assuntos
Humanos , Acalasia Esofágica/cirurgia , Fundoplicatura , Doença de Chagas/cirurgia , Junção Esofagogástrica/fisiopatologia , Manometria
18.
Rev. Inst. Méd. Sucre ; 60(106/107): 170-1, dic. 1995. tab
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: lil-196584

RESUMO

Se revisan las historias clínicas de cuatro centros quirúrgicos y casos personales totalizando en 28 años de experiencia 1.203 pacientes operados. Estos Centros quirúrgicos se encuentran en Cochabamba-Bolivia y son Hospital Clínico Viedma, Caja Nacional de Salud, Instituto Gastroenterológico Boliviano-Japonés y caja Petrolera de Salud. En cuanto a sexo se refiere hay una relación de hombres (3) y mujeres(2). La edad más frecuente está comprendida en la década de 50 a 60 años con un 28.4 de pacientes. Menores de 30 años son el 3.6 y mayores de 80 años el 1


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Gravidez , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Doença de Chagas/parasitologia , Doença de Chagas/cirurgia , Colectomia/normas , Doenças do Colo/cirurgia , Megacolo/cirurgia , Doenças do Colo Sigmoide/cirurgia , Sigmoidoscopia/normas , Trypanosoma cruzi/isolamento & purificação , Trypanosoma cruzi/parasitologia , Controle de Doenças Transmissíveis/organização & administração
20.
Rev. chil. cir ; 45(4): 350-4, ago. 1993. tab
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: lil-130674

RESUMO

Se presenta la experiencia en el tratamiento quirúrgico electivo del megacolon chagásico con la técnica de resección anterior baja (RAB) de la Unidad de Coloproctología entre 1971 y 1991. De los 201 megacolon atendidos en ese periódo, 73 casos fueron intervenidos con esta técnica, 43 hombres y 30 mujeres; la edad promedio fue de 54,5 años con extremos de 15 a 87 años. Los motivos mas frecuentes de consulta fueron la constipación (87,6 por ciento ) y la distensión abdominal (79,4 por ciento ). A todos los pacientes se les efectuó rectosigmoidoscopía y enema baritado que fueron compatibles con megacolon. La reacción de hemaglutinación se practicó en el 89 por ciento de los pacientes siendo positiva en 75 por ciento . El 17.8 por ciento asociado algun grado de cardiopatía chagásica y sólo el 8,2 por ciento compromiso esofágico. La morbilidad postoperatoria más frecuente fue la infección de la herida operatoria (15 por ciento ), infección urinaria (8,2 por ciento ) y dehiscencia de sutura que ocurrió en el 6,7 por ciento de los casos. La mortalidad postoperatoria fue del 2,7 por ciento correspondientes a dos pacientes que hicieron dehiscencia de sutura con sepsis y falla orgánica multiple. El seguimiento de la serie fue del 66,6 por ciento ; en todos ellos se observó mejoría clínica con un promedio de evacuación día por medio. La recidiva fue de 1,4 por ciento (un paciente). Concluímos que esta técnica, en cirugía electiva del megacolon chagasico, nos ha dado buenos resultados por lo que sugerimos como un procedimiento importante en el tratamiento de esta patología.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Doença de Chagas/cirurgia , Megacolo/cirurgia , Procedimentos Cirúrgicos Operatórios
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